# Recolha da literatura tradicional de expressão oral (provérbios, rezas, lengalengas, lendas, rimas…) do concelho.
Poemas populares
Portel tem um castelo real, tem muralhas de bravura, tem igrejas, tem altares, tem arcos de arquitectura.
Portel tem urzes nas fontes, tem alecrim nos montes, tem moinhos de vento, Vila de terras lavradas, de ruas caiadas e tem lindos monumentos.
Portel cheira a rosmaninho, cheira a estevas e carvão, vila de azeite, enchidos e mel, queijos e de pão.
Portel tem um lagar onde a tecnologia avança e tem paisagens tão bonitas para os olhos de uma criança.
Portel dos olivais, das montadas e coutadas, terra de tradições onde há feiras, festas e touradas.
Portel é o meu concelho, ouçam bem o que lhes digo e a minha terra natal é a aldeia de Monte do Trigo.
Recolha de Margarida Fernandes (D. Joana Miguens , 73 anos, Monte do Trigo) Sejam Felizes Que sejam muito felizes Com a sua família querida Deus lhes dê muita saúde E muitos anos de vida O senhor tem boa maneira É muito alegre Deseja as maiores felicidades
Ler os livros belos Uns são bons outros melhores vai ler Ir ensinar a jogar é bom animador Seja muito feliz e com muito amor
As flores são todas muito bonitas Todas têm o seu valor A rosa cor-de-rosa é mimosa A rosa vermelha é a flor mais linda do amor (Julieta de Jesus Silvestre, 87 anos, Évora) Portel está muito desenvolvido já tem muitos valores tem bons doutores e bons engenheiros e bons poetas E maravilhosos grupos de cantores…
Portel está mais moderno e já tem muitos valores tem escolas muito boas são jovens alunos que um dia são bons doutores… Recolha de Janine Carvalhinhas, 5º A (Julieta Silvestre, 87 anos, Cuba)
A minha escola e o sol bendito
que a nossa alma ilumina converte a treva em luz converte a noite em dia.
E astro rutilante de esplêndido clarão a luz que ela irradia chama-se instrução.
Recolha de Dora Ferreira, 5º B (Mariana Rosa Coelho, 71 anos, Santana)
O que sobra à burguesia divido com atenção toda a gente comia e ainda sobrava pão.
Já fui rapaz, já fui homem, fui solteiro e depois casado, fui pai, mais tarde avô, hoje estou velho e cansado.
Drogados seres perigosos, não são mais jovens seguros. São frutos apodrecidos antes de estarem maduros.
Recolha de Duarte Caeiro, 5º B (Elisete Evangelista, 70 anos, Santana)
Rapazes e raparigas
vamos ao senhor São Pedro, vamos por o pé na cova para casar cedo.
A rosa depois de seca foi-se queixar ao jardim. O cravo respondeu: - Mal de amores nunca tem fim. Recolha de Rita Brancas, 5º A (António Félix)
Viva o filho da sopeiraViva o filho da sopeira Viva o filho da sopeira Viva o filho da sopeira
Havia de deus mandar Um ano de azeite e pão E vinho ate mais não Que me queria embebedar Queria-me então ir deitar Para a adega numa esteira Com uma tabua a cabeceira Para um alguidar correndo E de vez em quando dizendo Viva o filho da sopeira
Eu não sei que gosto tem Isto do sumo da uva Não a velha nem viúva Que não saiba emborcar bem O mesmo digo também Da pobre triste solteira Casa da nem a primeira Cos copos não volte o fundo E o vinho e que alegra o mundo mundo Viva o filho da sopeira Ate os senhoresde gravata Querem ter opinião Mas se metem muito a mao Mesmo o joiso lhe falta Ele de cor a ninguém cata Nem o rei aisda esqueira Ele e duma tal maneira A esse todo que o beber Mas não deixo de dizer Viva o filho da sopeira
Entrou o pobre e pediu Onde estava o cidadão Uma esmolinha a chorar Com o seu chapéu na mão Responde o rico avarento Vá-se já daqui para fora Que eu não tenho troco agora Para lhe dar pelo seu sustento Bradando ao mesmo tempo Pelo seu guarda-portão Que lhe fosse chamar ladrão Aquele pobre aleijadinho De entrar a pedir, coitadinho Com o seu chapéu na mão Abalou o desgraçado Da casa do mal- feitor Encontrou um trabalhador Da mesma casa criado Anda cá homem coitado Quero te a fome matar Come aqui do meu jantar Que eu sou pobre e pobre fico Nunca mais peças ou rico Uma esmolinha a chorar Eles trataram de se Sentar um ao outro A dar de comer E o rico por muito Ter esmola lhe quis negar Mas deus há-de castigar Seja fidalgo ou varão Ninguém tenha a presunção De dizer que não precisa Que se pode ver sem camisa Com o seu chapéu na mão.
(Adosinda Maria da Silva Rato, 59 anos, Santana)
Histórias antigas
A vida dura do antigo
Em Janeiro matava-se um porquinho e tinha que dar para o ano inteiro, salgavam-se os ossos num pote de barro e salgava-se o toucinho numa salgadeira de tábuas. Depois do resto da carne faziam-se chouriços e chouriças que tinham que dar para o ano inteiro e para quem houvesse em casa. Depois dividia-se um bocadinho de chouriço, um bocadinho de toucinho, um ossinho enquanto havia. Depois era só o chouriço e o toucinho, feijão, couve ou grão. Íamos para a ceifa ceifar do nascer ao pôr-do-sol ou para outro trabalho qualquer que houvesse. Na ceifa, às dez horas da manhã havia uma cozinheira que fazia os almoços no campo (que me calhou algumas vezes) e que custava bastante, pois eram trinta ou quarenta panelas à roda de um lume, era de morrer para mexer aquelas panelas. Dentro dessas panelas era o que havia, um ramo de poejos, um ramo de salsa, um bocadinho de bacalhau ou queijo, umas batatas e azeite. Depois umas sopas na tigela e “basava-se” essa comida por cima das sopas. Era o que se podia arranjar, era a “açorda da aceifa”. Depois às duas horas da tarde jantava-se o dito feijão com o toucinho e o chouriço. Às seis da tarde íamos merendar um bocadinho de pão com azeitonas (quem o tinha). No Inverno íamos colher mato, outras vezes à monda e à bolota, levávamos uma merendinha, que agora se chama almoço, um bocadinho de toucinho azeitonas e pão.
Recolha de Dora Ferreira, 5º B (Adosinda Maria da Silva Rato, 59 anos, Santana)
Modo de transporte
Na era de 1960, era pequena, lembrava-me que o nosso transporte era burros, mulas, éguas e cavalos e carros era só a camioneta da carreira e os carros que existiam eram o carocha dos lavradores.
Recolha de Dora Ferreira, 5º B (Adosinda Maria da Silva Rato, 59 anos, Santana)
Rezas
Benzedura da Lua Primeiro que tudo a benzedeira faz o sinal da cruz sobre si própria e depois sobre a criança.
Eu te benzo… (o nome da criança) da lua. Lua nova, quarto crescente, Lua cheia, quarto minguante. De quantos quartos de sol e lua houver. A lua por aqui passou E a cor deste menino levou E há-de tornar a passar E a cor deste menino há-de deixar Em louvor de deus e da virgem Maria. Pai-nosso avé Maria.
Reza-se durante 3 dias seguidos. Recolha de Micaela 6º C (D. Etelvina Aragão, 85 anos, Vera Cruz)
Benzedura do Sol
Santa Iria pelo mundo andou E nossa Senhora encontrou Que lhe perguntou: -Onde vais Iria? -Senhora, eu vou benzer o sol, Tontura e dor de cabeça. O filho da Virgem Maria Benzo e a Virgem guia Nove dobras de pano de linho E um copo de água fria Em louvor de Deus E da Virgem Maria, Pai Nosso e Avé Maria. Foge daqui dor de cabeça. Já aqui não fazes nada Assim diz a bênção do Cristo Com a sua boca Sagrada: Aqui se seque e aqui se mirre Daqui não passe, Deus queira que seja para bem. Ámen Jesus, Maria e José. Recolha de Rafaela 6º C (D. Etelvina Aragão, 85 anos, Vera Cruz)
Benzedura de Sol ( outra versão) Mete-se um copo com água emborcado à cabeça com um pano por baixo.
Jesus santo nome Jesus Aonde está o santo nome de Jesus Não aconteça mal nenhum. São Pedro pelo mundo andou O Senhor encontrou e lhe perguntou: - Pedro Paulo, aonde vais? - Senhor, com uma dor de cabeça tão forte - Pões a mão na cabeça e aperta Que a palavra de Deus é certa. - Se mal se espalhar um pai-nosso hei-de rezar. (repetir tudo 5x)
Recolha de Dora Ferreira, 5º B (Donzília Maria Ramalho Coelho, 64 anos, Santana)
Benzedura para o ezagre, cobro e fogo
Jesus que é o nome de Jesus, onde está o santo nome de Jesus, não entra mal nenhum. Indo o senhor com o seu bendito filho, subindo uma grande altura, viram uma grande claridade. Disse o filho para o pai: - Meu pai o que é aquilo que além arde? Disse o pai para o filho: - É o fogo e o cobro e o ezagre. Disse o filho: - Meu pai com que se apagaria? - Com o unto do porco e o pó para a estrada e untando com unto. No outro dia lava-se com água morna e açúcar e depois dá-se de amêndoa doce nas chagas.
Recolha de Sara Cachaço, 5º C (Maria Adélia Frangäo Poupa, 61 anos, Oriola)
Orações
Oração para o mau olhado
Deus te fez, Deus te criou, Deus tire o mal que em teu corpo entrou. Em louvor de S. Pedro e de S.Paulo que te tire este mau olhado. Assim como Deus fez o mar sagrado, assim eu te tire este mau olhado. Assim como Nosso Senhor foi nascido em Belém, assim vá o mal desta criatura se por acaso tem. Pai Nosso e Avé Maria. (9 Vezes) Recolha de Rafaela, 6º C ( Lúcia Rocha, 47 anos, Vera Cruz)
Santo António de Lisboa
que em Lisboa foste amado em Roma santificado pelo hábito que vestiste pelo cordão que cingiste missa nova que rezaste pelo cálice que nela achaste eu te peço Santo António que me proteja. Recolha de Hélder Coelho, 5º C (Teresa Maria Ordem Poeira Alho, 75 anos, Vera Cruz)
Sto. António se levantou seu bordanito alcançou caminhos e estradas andou, Jesus Cristo encontrou. Ele lhe perguntou: - Onde vais, António? - Senhor Convosco vou. - Tu comigo não irás, volta para trás, vai espalhar esta trovoada, espalha-a bem espalhada para onde não haja eira nem beira, nem raminho de figueira, nem gadelhinho de lã. de lã, nem bafo de alma cristã.
Recolha de Tiago Ramalho, 5º C
Padre nosso pequenino Tem as chaves do menino Quem lhas deu? Quem lhas daria? S. Pedro, S. Maria Já os galos cantam Já os anjos se levantam Já Deus subiu à Crus, para sempre, Amem Jesus. Recolha de Helder Coelho 5º C (Etelvina Costa Aragão, 85 anos)
Nesta cama me vou deitar sete anjos me acompanham três aos pés quatro à cabeceira nossa senhora na dianteira.
Recolha de Sara Cachaço, 5º C (Maria Adélia Frangäo Poupa, 61 anos, Oriola)
LENDAS
A lenda da Fonte-Santa Durante a Idade Média trouxeram da Terra Santa um pedaço do Santo Lenho, que se destinava à Sé de Évora (onde se encontra actualmente uma relíquia com idênticas características). Diz a Lenda que a mula onde o Santo Lenho era transportado para a Vera Cruz, recusou-se a ir mais adiante e ali veio a morrer. Logo se produziram uma série de milagres, brotando da terra uma fonte santa e nascendo um pinheiro no local onde o armeiro espetou a vara com que picava a mula. O sinal era evidente: a relíquia devia ficar naquele local.
(Francisca Burralho da Silva, 64 anos,Vera Cruz)
Lenda da “Fonte Santa” ( outra versão)A aldeia de Vera Cruz deve o seu nome à relíquia do Santo Lenho que se encontra religiosamente guardada na igreja da freguesia. Acredita-se que o tesouro é parte da cruz onde Cristo foi crucificado, tendo aqui chegado pelas mãos dos cruzados que combatem no norte da África.Contam as pessoas mais antigas que no passado, pessoas influentes da região, quiseram levar o Santo Lenho para a Sé de Évora, por acharem que este seria o local mais indicado para o acolher, devido à sua grande relevância histórica e religiosa. No intuito de concretizar essa ideia, chegou à aldeia um cavaleiro que, depois de acomodar conveniente o Santo Lenho numa arca, seguiu caminho, montado numa mula, em direcção a Évora pela estrada que liga a povoação de Vera Cruz à Vila de Portel. Ao chegar ao local onde hoje é a Fonte Santa, o animal parou-se não obedecendo mais às ordens do cavaleiro para seguir a jornada. A mula caiu e surgiu uma nascente de água.
Recolha de João Filipe Guerreiro Gonçalves (Joaquina Maria Capela de Cristo, 78 anos, Vera Cruz
Lenda de Santa Ana
Reza a lenda que um pastor que passava ao pé de uma pedra, terá ficado espantado ao ver Nossa Senhora em cima da pedra. Ela chamou-o dizendo-lhe: - Vai à aldeia e transmite a minha mensagem: diz às pessoas que aí vivem que construam aqui, neste local, uma capela em minha honra e à volta, a aldeia. O pastor assim fez, foi até à aldeia e repetiu o que a Senhora lhe pedira. As pessoas riram-se dele e chamaram-lhe maluco. Voltou então ao local onde a Senhora tinha aparecido e rezou. Algum tempo depois, Nossa Senhora reapareceu e pediu-lhe que lhe contasse a reacção das pessoas. O pastor disse-lhe que elas não tinham acreditado num pobre e humilde pastor e tinham feito troça dele. Nossa Senhora desapareceu e nunca mais foi vista naquele local. Ninguém sabe ao certo há quantos tempo foi a aparição, mas a população da aldeia acredita na lenda de Santa Ana. Recolha de Dora Ferreira, 5º B (Maria Amélia Fernandes Mateus, 42 anos, Santana) Lenda de Monte do Trigo Era uma vez, um senhor muito rico que tinha muitas terras semeadas de trigo de onde ele tirava a sua riqueza. Certo dia, um mendigo sem ter de comer, nem beber, bateu à porta desse senhor para lhe pedir pão e água. O senhor rico negou-lhe o pão e a água e fechou-lhe a porta. O mendigo disse ao senhor rico, que todo o trigo que tinha se transformaria em pedra. No outro dia assim foi. Por isso se chama a história do Outeiro de trigo. (Esperança Mira, 84 anos, Monte do Trigo)
A lenda de Monte do Trigo ( outra versão ) Certo dia, andava um sem-abrigo a vaguear por aí quando chegou às terras de um homem muito rico e o sem-abrigo ficou pasmado com a abundância de trigo que aquele homem tinha. O sem-abrigo caminhou mais um pouco e viu uma casa, foi até lá e bateu à porta, pouco depois veio um homem à porta e perguntou: - Pode-se saber o que está a fazer nas minhas terras? E o sem-abrigo respondeu: - Meu bom homem, você é tão rico e vive tão bem será que me podia dar um pouco de água e comida? Mas para grande espanto do sem-abrigo o homem disse: - Não! E então por causa do egoísmo deste homem todas as suas terras de trigo se transformaram em pedras, insignificantes pedras e assim nasceu Monte do Trigo. Recolha de Margarida Fernandes, 6º B
LENDA DO OUTEIRO DE TRIGO EM MONTE DO TRIGO ( outra versão)
Havia um senhor muito rico que tinha muitas herdades semeadas de trigo, era de onde ele tirava a sua riqueza. Certo dia, um pobre, muito pobre, bateu à sua porta pedindo-lhe pão e água, pois estava cheio de fome e com sede. O senhor rico negou-lhe o pão e a água. O pobre ficou destroçado e desejou que todo o trigo que ele tinha semeado se transformasse em pedras. No dia seguinte, quando o senhor rico chegou a uma das suas herdades, viu que todo o trigo se havia transformado em pedras, lembrando-se logo de seguida do que tinha feito ao pobre coitado. Diz a lenda que o pobre era Jesus Cristo, não podendo ser de todo verdade, porque Jesus Cristo não desejaria mal a ninguém. No local onde se diz que tudo isto aconteceu, está um outeiro de trigo, de onde se pode avistar a aldeia de Monte do Trigo. Recolha de Bernardo Ribeiro, 6º B
Provérbios
Logo que Outubro venha, procura lenha. Duarte Caeiro, 5º B (Mariana Rosa Coelho, 71 anos)
Não desejes mal a ninguém, que o mal no caminho vem.
Se queres ser bom alheio, semeia alho no mês de Janeiro.
Recolha de Marco Ranhola, 5º B (Ana Conde, 32 anos, Portel)
Quem por Deus anda, por Deus é ajudado.
Não fales dos outros que de ti te lembras.
Recolha de Sara Cachaço, 5º C (Maria Adélia Frangäo Poupa, 61 anos, Oriola)
Enquanto a pega papa a fava porque não papa a fava a pega.
Recolha de Tiago Ramalho, 5º C
Quem se mete por atalhos, mete-se em trabalhos. Quem tem unhas é que toca viola.
Recolha de António Nunes, 5º A (Perpétua Charrua, 83 anos, Portel)
Não é dia de Santa Maria é noutro dia.
Recolha de Dora Ferreira 5ºB (Clemência Rosa Fernandes, 69 anos, Santana)
Adivinhas
Cru não há e cozido não se come. O que é? R: lategev oãvrac O
Recolha de João Paulo, 5º A (Fernando José Monteiro Batalha, 44 anos, Portel)
Porque é que as galinhas chocam?
R: seõvart tem oãN
Recolha de Miguel Gil, 5º C (Deolinda das Dores Rodrigues Rato Nepomuceno, 52 anos, Monte do Trigo)
Quatro antenas sem televisão, vou passear em dias de verão, da minha casa espreito o perigo, vá para onde for, levo-a sempre comigo, quem sou? R: locarac O
Mas que bicho será? Passa a vida a saltar, é muito matreiro, não se deixa apanhar. R: otohnafag O
É a minha grande defesa, com ele falo com Jesus, as suas balas são contas e o seu gatilho uma cruz, o que sou? R: oçret O
Por muitos sou procurado, para lhes cumprir seu desejo, a muitos não satisfaço porque só mostro o que vejo! R: ohlepse O
Tenho patas e não ando, não me posso mexer, nas costas levo a comida e não a posso comer, o que sou? R: asem A
Para ti não valem nada, para o cão é um manjar, tu sem eles não podias nem dar saltos nem andar, o que é? R: sosso O
Mal nasço começo logo a crescer, aumento tanto, tanto, até desaparecer, o que sou? R: omuf O
Nasce o sol e nasço eu, somos amigos leais, quando se esconde o sol tu a mim não me vês mais, o que sou? R: edadiralc A
Sou mãe de muitas filhas, vermelhinhas como rosas, pus a coroa a todas para as tornar mais famosas, o que sou? R: ãmor A
Quando vou parece que venho, quando venho parece que vou, eu engano meu rapaz, porque ando sempre para trás, o que sou? R: o ojeugnarac O
O vento me leva porque leve sou eu, apenas eu resto de tudo o que ardeu, o que sou eu? R: aznic A
Quando fui, fui as deixando, quando vim, vinha-as duplicando, o que é? R: sadagep sA
Recolha de Tiago Ramalho, 5º C
# Tratamento informático, ilustração desta recolha e elaboração de cartazes.
# Convite a um poeta popular, a um contador de histórias, música popular provérbios lendas e coisas mais...
# Exposição da recolha da literatura do património oral. # Realização da reportagem fotográfica dos eventos.
# Visita de estudo à Feira do Montado.
# Recuperação de costumes ancestrais (bordados, croché...). # Produção e venda de talegos cuja receita irá reverter para a compra de produtos alimentares que serão entregues na paróquia de Portel para posteriormente, serem distribuídos às famílias carenciadas do concelho.
Várias fases da produção de talegos
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Os alunos trouxeram panos que já não eram uitlizados e cortámo-los em pedaços iguais. |
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Os alunos fizeram uma baínha à volta dos panos e uniram-nos em forma de um saco. |
Os alunos encheram os talegos com alecrim, planta aromática tipicamente alentejana.
Os alunos definiram como lema da campanha, o provérbio "Ajuda-me a ajudar, que Deus te ajudará". Fizeram etiquetas no Publisher que serviram para decorar os talegos.
Os alunos concluíram o trabalho na penúltima semana de aulas do primeiro período. É tempo de Natal, tempo de afecto, de amor que os alunos quiseram demonstrar ao venderem os seus trabalhos para angariar fundos que iriam reverter a favor daqueles que, neste momento, precisam da nossa solidariedade.
# Recolha, amostra e venda bolos típicos da região cuja receita reverterá a favor da compra de bens alimentares que serão distribuídos às famílias carenciadas do concelho de Portel.
# “Histórias de outro tempo…” convite a pais ou avós para relatar situações da sua infância. |